quinta-feira, 19 de novembro de 2009

AMO-TE NAS MARGENS DA RAZÃO


Amo-te na loucura de um bêbado sonho... e bebo teus olhos da sacra fonte do pecado e minha língua tateia teu ventre (ausente)
Amo-te na vertigem colossal do meu desejo. na via transversal onde nossos caminhos se fendem(em cada camada da minha memória)
Amo-te na parte do mundo que me invocares (alucinadamente te alucino) amando-te vestida de lua, de nuvem, de outono.
Amo-te sem hora, em oceanos de segredos, em precipícios (do teu corpo) em abismos (que te clamam)... Amo-te gomo a gomo...
Amo te de lábios quentes, desfolhada (de corpo) no horizonte (do tempo)
Amo-te na geometria obliqua ao teu olhar...
Amo-te nas margens da razão, deitada em teus braços, travestida (de mar)

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