segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BALOUÇADA PELOS BRAÇOS DA SOLIDÃO


Minhas lágrimas transbordaram os poros e encharcaram minha realidade
E estou a um passo do céu (ou do inferno)
A léguas de distância de mim...

Sigo com a aurora alinhavando a vida com sonhos
Sem bússola que me diga o caminho
Nem um feixe de luz sequer a me guiar

Estou bebendo a noite fria misturada com penumbra
Envenenando meu sangue com preces vãs
Embrulho-me na minha pele... e durmo... ninada pela voz da saudade... balouçada pelos braços da solidão
MARY

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