
Olhei-te
E em teus olhos vi plantação de flores (jardins suspensos)
Onde tulipas e rosas se enraizaram em suas pupilas
E Sua voz metaforseia marés altas (que borbulham excêntricas canções) antigas musicas esquecidas
Olhei-te
E perdi-me em sonhos , abismos fendidos (sepulcros profundos, tumulares desejos) onde sentidos entorpecidos rasgam-me a carne
Olhei-te (traço a traço) e vi tuas pálpebras que desnudam miragens tácteis (de teu corpo que se estende até mim)
Vi-te em vitrais (janelas secretas) num impalpável cenário alegórico (e nos meus olhos despetala-se o reflexo de ti) sem mim...
Vi teu rosto desnudo... (face do amor) e teus lábios oclusos... (que me contam a mais doce das mentiras a mais falsa das verdades) e minhas emoções expandem-se em minha face... e subtraem-me lágrimas que enchem cálices e cálices com sonhos adiados (de nós dois)
MARY
Olá Mary. Fico muito feliz por teres o teu cantinho, onde podes colocar tudo o que escreves. o teu espaço tem a beleza suave dos campos verdejantes. A tua poesia é ímpar.
ResponderEliminarbeijo azul