
Branca de susto...de medo...
Branca de neve (sem a madrasta), mas com maça envenenada
Branca como o papel sem imagens nem palavras ,(uma página muda e surda)
Branca pálida como os defuntos
Branca como as brancas nuvens pardas
Branca como as ovelhas negras
Branca de roupa sempre preta
Branca de pele alva
Lavada não pela chuva
Não pela anilina
Mas pelo destino
Branca de coração cinza
Branca de amizades coloridas
De memórias tingidas
Sou branca...amarela...vermelha
Sou tão branca que chego a ser negra
É uma poesia contra o racismo e contra a discriminação que sofrem os brancos negros asiáticos latinos indios...que não se leve em consideração a cor ou crença mas o coração...
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