sexta-feira, 25 de junho de 2010


Despe-me em espirais suaves...
Despe-me de todas as minhas perfeitas imperfeições.
Despe-me...
Dos panos que não são dessa época
Dos medos e dos males acumulados na pele
Despe meus sobretudos...
e mantos que me torna invisível
Dispa-me de todos os meus ontens
Tire-me a roupagem de orgulho
Dos conceitos e preconceitos
Rasgue minha pele tão humana

E Embrulhe-me nas seda das tuas mãos

E vista-me de outra personagem

Sem comentários:

Enviar um comentário