
Não calo
Não há pessoa suficientemente sábia
Que saiba tudo, e, sobretudo tudo saiba
Antes é uma insignificante carne-barro
Um mero ser-erro Camuflado de verdades
Não calo
Falo aos inimigos
Sem língua
Sem forças
Sem boca
Não me rendo,
Aos homens frio- mármore
Que matam com verbos afiados
Não calo
Quero ser voz maldita por trás dos teus nobres crânios
E na frente dos teus vis olhos
Por causa da sua língua impune
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