Estou reconstruindo meus muros caídos
Com paredes de tijolos furados para poder respirar desejos maciços
Estou fazendo novas veias de concreto
com frestas maiores para meus poros
Estou quebrando os blocos
Que me prendiam nos meus ossos
Fazendo janelas enormes
para pular da pele
E as mãos amparam o pensamento
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As horas deslizam rapidamente
como se me sulcassem a pele
pelos montes e vales da minha existência
são fissuras consumidas
de um vento soalheiro de mem...
Há 10 anos
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