chovia
veio a infiltração e caíram as estruturas maciças do corpo
No assoalho , lacunas de consciência
O tapete da sala descoloriu
Transbordamos pelas janelas dos olhos até a varanda
Toda vez que você chove , fico desabrigada
E as mãos amparam o pensamento
-
As horas deslizam rapidamente
como se me sulcassem a pele
pelos montes e vales da minha existência
são fissuras consumidas
de um vento soalheiro de mem...
Há 10 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário