terça-feira, 3 de agosto de 2010

AUTO-RETRATO



Distribuição desigual das cores , uma imagem que assume o cotidiano tenso e seco.Uma espécie de figura retorcida,impressionismo correspondente a ausência de luz,um corpo contorcido com pinceladas de madrugadas frias sonos que mordem os ossos .fés que não salvam
O dorso ,em diferentes posturas,em igualmente inércia.Vê-se pelo traço continuo e bruto a mutilação infame,do eu,e a densidade da expressão de raiva está em todas as rugas .pinto novos ângulos e perspectivas, que é a iluminação perfeita para o rosto.Pinto olhos maculados pelos cheiros suaves das tempestades que abrem os braços e me convidam a sentir o íntimo dos pigmentos e aceitar a mudanças brusca dos tons....

pinto...eu tela,rabiscada,a óleo,sangue,nervos,lágrimas,sorrisos músculos,retas,pontos.

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