segunda-feira, 27 de setembro de 2010

NOS MEUS DIAS RUINS



Em dias ruins as linhas que me suturam, descosem e me deixam a mostra:
minha carne branca manchada de mulher;
pedaços de rebeldia nos olhos;
bolores nos ossos e uma esperança brotando nos músculos,
minha pele abismo sem fundo com, demônios de facas afiadas matando sonhos meus mal paridos ,galáxias orbitando nas veias,o mar mediterrâneo nos poros;buracos nos labirintos das idéias ...Nesses dias sentiras um fedor que sai do meu coração por meus fantasmas enforcados.

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