quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NÃO IGUAL




sete mil chaves nunca abrirão minhas sete mil portas ,estou segura
debaixo dos meus sonhos com os olhos acorrentados na cor da tempestade
ninguém me adivinha a proporção da indignação;o instante onde abandonei-me
não adivinham os espaços que em mim crescem as extremidades que em mim habitam
me olham ,não me solucionam os círculos
não compreendem a inclinação de minhas órbitas que giram na velocidade exata para me arrastarem para o vácuo
não me desvendam ,sou de material desigual ,diferente das matérias arcaicas e duras que compreendem.

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