
sete mil chaves nunca abrirão minhas sete mil portas ,estou segura
debaixo dos meus sonhos com os olhos acorrentados na cor da tempestade
ninguém me adivinha a proporção da indignação;o instante onde abandonei-me
não adivinham os espaços que em mim crescem as extremidades que em mim habitam
me olham ,não me solucionam os círculos
não compreendem a inclinação de minhas órbitas que giram na velocidade exata para me arrastarem para o vácuo
não me desvendam ,sou de material desigual ,diferente das matérias arcaicas e duras que compreendem.
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