Dou-te a poesia como quem fica nua
Coberta só com um manto de versos
Tingido com as tintas do sentir
Do cinzel dos teus olhos
Dou-te a poesia da minha carne arrancada
Com vértebras em cada linha
Com medula melando a página
E as mãos amparam o pensamento
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As horas deslizam rapidamente
como se me sulcassem a pele
pelos montes e vales da minha existência
são fissuras consumidas
de um vento soalheiro de mem...
Há 10 anos
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