sexta-feira, 30 de julho de 2010

PERDI-ME



Perdi-me na rua oblíqua ao seu olhar
perdi-me no entroncamento bifurcado que leva a loucura
no fluxo intenso da via expressa dos meus sentimentos
perdi-me na intersecção que leva a becos sem saída
na estrada desértica onde habitam meus fantasmas
nas curvas cartesianas que desembocam em abismos no desvio transversal da vertical dos meus erros
perdi-me
de mim mesma

-Fui vista pela última vez sentada a mesa de um café, trajava um vestido verde com sapatos de salto alto
Usava brincos e alguns acessórios mais que pareciam de valor,também uma bolsa grande e óculos escuros .Depois disso perdi meu rastro

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