perco-me do atlas e ando
no poente de um sol morto de minhas vazias esquinas
vago, por entre meridianos íngremes ;esperando as confluências dos planetas
sentada nas fronteiras vertiginosas dos astros e vislumbro
as meninges zodiacais que se fundem a paisagens de equinócios
E as mãos amparam o pensamento
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As horas deslizam rapidamente
como se me sulcassem a pele
pelos montes e vales da minha existência
são fissuras consumidas
de um vento soalheiro de mem...
Há 10 anos
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